27 dezembro 2008

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24 dezembro 2008

gosto..

a todos..

sem esquecer ninguém, que passem um feliz e pacato natal.
muita paz.

és tanto..

um dia vais perceber bem a importância que tens para mim. parece que foi ontem, mas já passámos por tanto.. adoro-te.
parabéns por mais um aniversário, continua a crescer com a tranquilidade dos 'bons'.
és grande mana.

22 dezembro 2008

estado de espírito:

sereno

21 dezembro 2008

o tal espírito natalício..

afinal deu um arzinho da sua graça, quando de repente, por acaso, esbarro numa bela multidão cantante.. foi em pleno largo do teatro s. carlos, um bonito concerto do st. dominics gospel choir.
gostei.

19 dezembro 2008

dúvida de maçarico..

..tenho ouvido falar nesse tal de espírito natalício, quase tanto como no i-phone.. alguém me sabe dizer onde é que se compra disso?

shallow?

15 dezembro 2008

diz que tenho sal..

tenho livros e papeis espalhados pelo chão. a poeira duma vida deve ter algum sentido: uma pista, um sinal de qualquer recordação, uma frase onde te encontre e me deixe comovido. guardo na palma da mão o calor dos objectos com as datas e locais, por que brincas, por que ri e depois o arrepio, a memória dos afectos há meia dúzia de coisinhas que eu tenho para te dizer podem ser fantasias minhas mas isto anda-me a bater eu já topei as tuas ancas e a sapiência do teu peito podem ser só as minhas pancas mas acabaram dando efeito e agora o que é que vais fazer? vou ficar aqui pendurado em ponto de rebuçado? a noite vinha fria negras sombras a rondavam era meia-noite e o meu amor tardava a nossa casa, a nossa vida foi de novo revirada à meia-noite o meu amor não estava ai, eu não sei aonde ele está se à nossa casa voltará foi esse o nosso compromisso e acaso nos tocar o azar o combinado é não esperar que o nosso amor é clandestino com o bebé, escondida, quis lá eu saber, esperei era meia-noite e o meu amor tardava e arranhada pelas silvas sei lá eu o que desejei: não voltar nunca... amantes, outra casa... e quando ele por fim chegou trazia flores que apanhou e um brinquedo pró menino e quando a guarda apontou fui eu quem o abraçou o nosso amor é clandestino. conta-me histórias de tempos a que eu gostaria de voltar tenho saudades de momentos que nunca mais vou encontrar a vida talvez sejam só 3 dias eu quero andar sempre devagar até a ti chegar sou a palavra amiga que gostas de ouvir a sombra esquecida que te viu partir a noite vadia que queres conhecer sou mais um dos homens que te nega e dá prazer. sim esta é a minha rua a minha sala, o meu quarto, o meu colchão em vez de janelas há estrelas e o tapete, o passeio, as pedras do chão, o candeeiro a luz da lua, o cobertor, caixas forradas de papel, em vez de vontade o cansaço em vez de um beijo, o vento rasga-me na pele, talvez um dia possa ser tudo o que meu sonho quiser e assim chegue ao pé de ti, talvez um dia possa ser talvez um dia eu possa querer acordar-me a mim. sim, esta é a minha vida dois braços baixos aí estendidos no chão entre o silêncio e a vertigem, sorriso gasto sem calor no coração, o sol não nasce apenas passa, o tempo cai sem nada desenhar no céu, arrasto pegadas na alma, olho pra trás e vejo não há nada meu..

12 dezembro 2008

pensamentos..

Na minha próxima vida quero viver de trás pra frente.
Começar morto para despachar logo esse assunto.
Depois acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa.
Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diáriamente e ser bastante promíscuo, e depois estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades.
Aí viro um bebé inocente até nascer.
Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e espaço maior dia a dia, e depois
- Voilá! - desapareço num orgasmo.


Woody Allen

05 dezembro 2008

portem-se bem..

e cuidado com as companhias!

02 dezembro 2008

at night i could hear the blood in my veins

sabem-me bem estes dias simples, retemperadores de todo um ciclo absorto. sabe-me bem a família, esse valor tão sagrado.
à noite tudo volta à sua normalidade depois da exaltação de uma união sempre presente, por vezes menos sentida por causa dos afazeres quotidianos.
mas volta também, sempre, a certeza de que estão lá. estou aqui também.