23 fevereiro 2009

comfort zone 01

a vida não tem um significado específico, o maior significado que podemos dar ao tempo que cá passamos é vivê-lo, sentindo. somos nós que damos o significado às nossas vidas, para conseguirmos viver tranquilamente (não confundir com passividade) há que saber quem somos, embora nunca o saibamos por completo, até porque mudamos constantemente se formos inteligentes. mas saber quem somos passa por muito mais do que ter apenas consciência dos erros que cometemos, das coisas que sabemos e que aprendemos, passa muito por aceitarmos quem vamos descobrindo que somos, por aceitarmos como é cada um de quem nos rodeia, nós temos influência nas pessoas, em muito do que fazemos, do que dizemos, do que pensamos, mas não devemos ser pretensiosos ao ponto de querer que esta pessoa seja assim ou de outra maneira qualquer. existem pontos nos quais devemos basear a nossa consciência, alguns serão o respeito, a aceitação, o amor (na sua forma mais básica de não querer, nem aceitar, o mal de outra pessoa), a sinceridade e frontalidade (que associo de forma inerente ao respeito). então porque será tão difícil viver de forma mais saudável e mais rica?

nada disto é para ser levado demasiadamente a sério, é apenas a base de uma reflexão.

não sou mais do que eu próprio, tenho as minhas ideias, as minhas atitudes, os meus estados de espírito, e agradeço a todos que fazem ou fizeram um dia parte da minha vida, todos contribuíram para a pessoa que sou. dá-me gosto poder parar, reflectir um pouco nessa pessoa, e ver que todos os dias cresço um bocadinho mais, de forma involuntária até, para me tornar sempre uma pessoa melhor.

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