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uma ideia, mas se eu pudesse acumular algum do tempo livre, que passo a lembrar-me de ti, para poder um dia passá-lo realmente contigo era muito simpático da parte do sr. tempo..
ocorreu-me só..
and then silence surrounds you and haunts you, i think i might have inhaled you, i can feel you behind my eyes, you've gotten into my bloodstream..
sete anos e meio depois..
'has anything you've done, made your life better?'american history x
.. aproveito, para dizer que é sempre refrescante sair de casa para uma viagem, e levar o mp3 sem actualizar as músicas que lá estão dentro.
sem ponta de ironia, é refrescante ouvir músicas que ficaram da última vez. não é que fui redescobrir sons muito bons?
bla bla bla.. o amos lee tem muito nível, e a corinne bailey rae não lhe fica muito atrás..
.. que gosto de viajar de comboio? se não forem viagens demasiado longas, e desconfortáveis, obviamente.
de todas as viagens que fiz ao longo da famosa linha de sintra, seria de esperar que não pudesse ver comboios à frente, mas não, gosto de viagens de curso médio-longo de comboio.. arrisco-me a dizer que as viagens de comboio têm mesmo um papel importante na minha vida, resultam sempre em definições, e em resoluções de problemas em que pareço não conseguir pensar no quotidiano. durante as viagens penso muito, quando sozinho, falo muito, quando acompanhado. mas sobretudo tenho tempo para reflectir sobre coisas importantes.
e pronto.. era isso.
.. gosto destes dias solarengos!
um semáforo a dizer para não andar, mas mesmo assim fico ali em ponto de embraiagem a ver quando cai o verde.. e nem é por ter pressa, conduzir depressa é perigoso, dá-te adrenalina, mas é perigoso, ou seja, podes, mas não deves.
e isto do dever tem muito que se lhe diga, mas não sou eu que o vou dizer. eu vou só aprendendo a andar mais devagar, a dar importância ao tempo de reacção, à distância de segurança, ainda não atingi esse pleno, mas já consigo conduzir com mais calma.
a pouco e pouco, acho que vou conseguir evitar potenciais acidentes desnecessários, vou cingir-me aos inevitáveis.
é isso, e são aqueles carros novos que não trazem piscas, ou então parece que não trazem.. quando se muda de direcção é importante avisar os outros condutores.
olha, parou de chover.
like a half empty balloon
after a party in the corner
" Os homens são uma pequena parte do mundo, e eu não compreendo os homens. Sei o que fazem e as razões imediatas do que fazem, mas saber isso é é saber o que está à vista, é não saber nada.
Penso: talvez os homens existam e sejam, e talvez para isso não haja qualquer explicação; talvez os homens sejam pedaços de caos sobre a desordem que encerram, e talvez seja isso que os explique."
Nenhum Olhar, José Luis Peixoto
as migalhas são parte importante do todo.. continua a partilhar coisas assim =)
.. um reflexo da imensa (comparativamente com os estados amorfos) actividade cerebral a que me tenho sujeitado nos posts que por aqui vêem.. vídeos com imagens explícitas? sim.. gosto da dinâmica empregue em ambos os vídeos dos n*e*r*d.. reflexões profundas sobre as relações interpessoais, e sobre o comportamento do ser humano quando enquadrado numa sociedade, sim.. é uma temática recorrente do meu pensamento.. mas afinal e conclusões? humm, poucas..
há pouco consegui exteriorizar um pensamento em palavras, dizia que cada pessoa tem tantas peculiaridades que é necessário algum tempo (quase sempre mais do que esse que pensamos ser algum) para conhecer o que cada um de nós tem de tão especial (sim, sou lírico o suficiente para acreditar que somos todos especiais 'so you are different, just like the others'). por vezes há um sentimento, um apelo, que nos leva a aproximar de determinada pessoa, mesmo antes de concedermos a nós mesmos esse 'algum tempo' que sabemos ser necessário. sabendo isto, por oposição ao impulso que nos vem de dentro, até que ponto devemos deixar-nos levar por ele?
já agora, sem ter nada a ver, há um vídeo aqui, que não podem deixar de ver.. é uma lição-zorra! um murro no estômago..
(...)"suponhamos que havia no universo um planeta onde pudéssemos vir ao mundo pela segunda vez. Ao mesmo tempo, lembrar-nos-íamos perfeitamente da vida passada na Terra, de toda a experiência já adquirida.
E talvez houvesse outro planeta onde viéssemos à luz pela terceira vez com a experiência das duas vidas anteriores.
E talvez fosse havendo sempre mais planetas onde a espécie humana fosse renascendo sempre um grau mais acima na escala da maturidade."(...)*
será assim a nossa vida? temos capacidade de identificar e de estabelecer novos 'planetas' no decurso deste esquisso? ou pelo contrário nunca temos hipótese de o fazer porque cada experiência é um risco novo, sem qualquer relação com os riscos anteriores? penso que as situações que nos obrigam a decidir cada rumo que tomamos, não são assim tão diferentes umas das outras, e desse modo, acredito que temos capacidade para decidir de acordo com um maior grau de maturidade ainda neste planeta.
*milan kundera, 'a insustentável leveza do ser'
mais do que um ano novo, sem o significado de termos 'acabado' de virar o ano, parece-me que vai marcar um tempo de ruptura completa. os últimos anos marcaram - e de que maneira - a minha vida, pelos momentos que passei, pelos sítios que visitei, pelas pessoas que conheci.. hoje assimilo de vez que as pessoas mudam, que nem todas as pessoas são o que nós vemos, a nossa maneira de as perceber depende sempre do modo como olhamos para elas.. partilho as culpas de todas as minhas desilusões, e sinto que de hoje em diante - com alguma dificuldade em aceitá-lo - as pessoas mudaram definitivamente na forma como aparecem aos meus olhos.
quem me conhece sabe que afirmo com alguma insistência que 'não gosto de pessoas' e mantenho essa afirmação, com a noção das excepções que me rodeiam e que julgo serem um privilégio meu.
10 dias de um novo ano, e de repente, uma nova amplitude para toda aquela atitude que exijo que marque o meu futuro.
guardo recordações boas que tendo a manter actuais e presentes na minha cabeça, iludo-me com experiências vividas, mas essas ilusões são minhas, não são tuas.
ai as pessoas, as pessoas..
leavemelikeyoufoundme
conceito bom, simples e provavelmente eficaz.
mas será assim tão fácil de pôr em prática? acho que muitos problemas se evitavam..
foi só uma ideia, agora sem ter nada a ver.. gosto dos pacotinhos da nicola, de gomas e de coca-cola!
conseguem imaginar, num exercício teórico, um futuro relativamente próximo onde a influência da electrónica pessoal minimiza os sistemas de circulação e consequentemente de organização urbana?
trata-se de uma teoria suportada pela nanotecnologia e pelo sistema GPS (global positioning system) em que cada indivíduo personaliza o tracking system.
Shinobu Hashimoto e Rients Dijkstra lançam a questão: "Se cada pessoa e objecto possuirem um PosTec device, (aparelho de Positioning Technology), será a vida mais simples?"
LEGENDA DAS IMAGENS:
THE EVOLUTION OF THE HIGHWAY!
PAST. Safety requires slowing down at the crossing. Traffic rules dictate intersection behaviour. Traffic signals, pavement, traffic rules and indicators help to prevent collision.
PRESENT. The need for speed gives rise to space-consuming chunks of concrete. Large numbers of cars move in all directions simultaneously. Big curves let you change directions safely and smoothly. A lot of space required remains empty and useless.
FUTURE. Concrete and signage are soaked up by PosTec. The layout of the road is determined only by the necessary capacity. Simple PosTec calculations result in a speed and a course that will make you cross the intersection without stopping.
RADICAL FUTURE. Return to innocence – linearity lost. The road loses its linear form. Earth is cut up into “motionSpace” and “obstacleSpace”. Under PosTec surveillance, people and public events will coexist safely and efficiently.
THE EVOLUTION OF THE CITY!
PAST. Line up along the infrastructure. Commercial activity dominates the ground level on main streets. Many Areas at ground-level, facing the main street, are considered more profitable.
PRESENT. Position is value, size is impact. Since the ground level position is fully occupied by commercial programs. Density increases vertically. The building’s façade and signage on the building surface are conceived to attract attention of pedestrian and car drivers.
FUTURE. The individualization of screen – hierarchy lost. More and more information is transmitted through screens. Large signs are agile, personal and wearable. Physical hierarchy, as a means of organizing a city, becomes irrelevant.
RADICAL FUTURE. The street concept loses all relevance. With PosTec, the quality of location and land value are determined by points of acess (parking,public transport) and clustering around “good spots”.
All rights and credits: Shinobu Hashimoto e Rients Dijkstra
p*** que pariu as recolhas de lixo às 05.00 da manhã!
p.s.- sr. do lixo, assim como quem não quer a coisa, e reconhecendo-lhe todos os poderes em si investidos para a recolha do lixo no munícipio de sintra, será que não dava para, não sei, apelar aos seus homens para que tivessem um pouco mais de cuidado no realizar das suas tarefas? é que o meu sono pesado hoje vacilou, e embora parecendo egoísta, acredite que acordar às 05.00 (exacto momento da duração média do meu sono..) e ouvir contentores a bater em camiões, não é lá muito simpático.
veja lá o que é que pode fazer, atenciosamente, deste fã.
estive aqui, não comi os famosos pastéis mas trouxe um prazo..e as couves são uma delícia..
o estado de espírito mantém-se sereno como há muito não se encontrava, este é o primeiro passo para um desenrolar de coisas boas e como tal, um sem fim de experiências repetidas mas vividas de forma diferente. hoje é o segundo dia do ano, e não me sinto tão rabugento como ontem, sim, a serenidade não implica a ausência de rabugice.. não sinto inquietação, ansiedade de te dizer alguma coisa, não existe, apetece-me apenas estar ali deitado a ler o que ele escreveu algures no século passado, sem dar notícias a ninguém porque não há notícias dignas de serem ditas.. sinto os meus filtros de informação a chegar a um ponto mais adulto, enfim, acho que essa é a diferença entre miúdos e graúdos. espero saber lidar bem com isso, obrigado pela vossa participação nesta minha evolução.
sou um ser vermelho num planeta que não sinto meu. inventaram uma coisa chamada tempo, para controlar e quantificar a duração das coisas, dizem ser intocável. e se o sol fosse lua? e se as nuvens fossem algodão? e as estrelas fossem bombons, ou os buracos negros tivessem cores? porque és infeliz? e se fizesses pipocas até ao coração? apetece-te chocolate? vamos dançar. queres cantar? não trouxe chapéu. vou chamar um táxi, espero lá por ti.
01.2009